Aday López

RIO DE JANEIRO - A influência cosmopolita de Nova Orleans, berço de grandes escritores e renomados trompetistas, colore o Rock in Rio com uma avenida de ritmos culturais e de alegre arquitetura, inspirada na célebre Rua Bourbon, localizada no bairro francês da cidade americana.

Chamada de Rock Street, a via recria o ambiente do coração cultural e da boemia de Nova Orleans, com dezenas de bares e clubes de música.

O Rock in Rio une a diversão a essa energia festiva com uma enorme roda-gigante e um impressionante mirante de onde se pode observar os 150 mil metros quadrados da Cidade do Rock.

Do simulacro da Rua Bourbon, se erguem coloridas fachadas e alegres varandas, palcos de pequenos shows de funk e jazz, gênero que celebrizou Louis Armstrong, gênio do trompete natural de Nova Orleans.

A rua, em constante ebulição durante o festival, transforma-se ao entrar da madrugada num palco ao ar livre, animado pelo início das sessões de música eletrônica do evento.

As lojas comerciais presentes na via, no entanto, tiram parte de seu espírito musical. Em seus 400 metros, o local abriga até um salão de beleza, uma quitanda e uma agência de viagens.

Com seus animados concertos, a Rock Street é um das atrações preferidas do público do Rock in Rio, que encontra refúgio diante da balbúrdia do restante da Cidade do Rock. A via também tem a missão de aquecer o festival, já que as apresentações no local começam assim que os portões da Cidade do Rock são abertos.

Até um casamento foi realizado na rua. Um casal formalizou a união na Rock Street e teve sua noite de núpcias ao som da banda Red Hot Chili Pepers.

A diversão na rua permanecerá até domingo, último dia do festival. Após essa data, seus bares e pubs fecharão e só retornarão na próxima edição do evento no Rio, em 2013.