Baixista do U2 depõe contra ex-assistente por suposto roubo de US$ 3,5 milhões
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Efe
Adam Clayton em show do U2 em Dublin em 2009
O baixista do U2, Adam Clayton, começou a depor nesta quinta-feira (21) no julgamento contra sua ex-assistente pessoal Carol Hawkins, acusada de ter se apropriado de US$ 3,5 milhões das contas bancárias do músico.
A ré, que tem 48 anos e começou a trabalhar com o astro em 1992, enfrenta 184 acusações por supostamente ter roubado 181 cheques entre 2004 e 2008.
Segundo a acusação, Carol aplicou o dinheiro em uma conta bancária compartilhada com seu marido, que trabalhava para Clayton como motorista e cozinheiro, e utilizou a quantia para financiar um "luxuoso estilo de vida".
Aparentemente, a acusada, que há 15 dias se declarou inocente de todas as acusações, fez inúmeros saques não autorizados até acumular um total de US$ 3,51 milhões. A cada movimentação, Carol retirava quantias que variam entre US$ 2.513 e US$ 389.552.
Carol escutou atentamente o depoimento de Clayton, enquanto este descrevia os detalhes de sua relação profissional e de suas contas bancárias, que, em alguns casos, trazia a própria ex-assistente como titular.
Segundo as declarações de Clayton, Carol desempenhava suas tarefas de maneira "eficiente" e tinha um salário de aproximadamente 48 mil euros anuais.
O baixista relatou também que, em uma ocasião, Carol confessou ter reservado passagens de avião avaliadas entre 13 mil e 15 mil euros para levar seus filhos aos Estados Unidos e a Londres.
O músico reassumiu o controle de suas contas, mas ainda manteve Carol como sua empregada. "Ela tinha toda minha confiança. Trabalhamos juntos durante muito tempo", afirmou Clayton ao júri.