Tame Impala coloca Lollapalooza em transe em seu maior show no Brasil
Pela quarta vez no país, o Tame Impala colocou à prova sua popularidade na noite deste sábado (12) no palco principal do Lollapalooza Brasil 2016. Nunca o grupo havia tocado para um público tão grande e diverso por aqui. E nunca foi tão aplaudida.
Praticamente todas as músicas, com suas longas jams intrumentais e vocais alterados com filtros, foram recebidas com entusiasmo pela plateia. "Nem acredito nisso", disse o vocalista Kevin Parker logo no início do show, demonstrando surpresa com o tamanha do público, muitos já à espera do rapper Eminem.
Mas nada de conflito de gostos aqui. Apenas o do barulhento show do duo Flosstradamus que acontecia simultaneamente no palco Trident e chegava a interferir em alguns momentos a apresentação dos australianos.
Liderada por Parker, também guitarrista, a banda virou queridinha de indies e da imprensa especializada nos últimos anos. A fórmula: rock alternativo incrementado com altas doses da psicodelia do final anos 1960.
Enquanto o telão exibia ininterruptamente sinais e imagens hiptnóticas, o show foi uma demonstração de climas, melodias simples e camadas e camadas de guitarra e sintentizador. Como se o Pink Floyd de Syd Barrett descobrisse o lado mais good vibe do Arcade Fire.
Boa de palco e econômica de papo, a banda ganhou destaque na cena alternativa nos últimos anos com os álbuns "Lonerism" (2012) e "Currents" (2015), que traz a faixa "New Person, Same Old Mistakes", regravada recentemente pela cantora Rhianna.
Como em quase todo show grande, o destaque foi para os hits, como "Elephant", "Feel Like We Only Go Backwards" e "Let it Happen", esta com uma cintilante chuva de papel picado.
"Não sei qual seria o melhor adjetivo para descrever a banda. Eu não uso drogas, mas esse psicodelismo, essa estética e essas simulações que eles fazem são incríveis", regojizou-se a advogada Joana Barbosa, 30.
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