Muito mais que "You've Got a Friend": Por que é imperdível ver James Taylor
Para boa parte dos brasileiros, James Taylor será sempre aquele gringo alto e meio calvo que botou 250 mil pessoas para cantar juntinhas "You've Got a Friend" na primeira edição do Rock in Rio, em 1985. Esqueça esse clichê: o cantor norte-americano, que está no Brasil em turnê com Elton John, fez muito mais do que protagonizar uma das grandes catarses coletivas do festival.
Compositor de mão cheia e dono de timbre vocal inconfundível, Taylor é um dos artistas mais respeitados entre seus pares de geração, autor de sucessos românticos que embalaram a era clássica das rádios AM no Brasil. No currículo, ele acumula parcerias do quilate de Carole King, Joni Mitchell, Neil Young, Paul Simon e Sting. E isso apenas para começar.
Ainda está em dúvida se vale a pena ir ao show que James Taylor faz nesta quinta-feira (6) no Allianz Parque, em São Paulo?
Pequena fábrica de sucessos
No tempo em que as rádios AM dominavam o Brasil, James Taylor foi rei. Nos anos 1970, além do hino à amizade "You've Got a Friend", ele emplacou sucesso atrás de sucesso, como "Fire and Rain", "How Sweet It Is (To Be Loved by You)", "Her Town Too”, "Handy Man". Aliás, como tirar da cabeça um refrão grudento como “Comma, comma, comma, com, com, yeah, yeah, yeah”? Outra: se você está na faixa dos 30 aos 40 anos, saiba que há possibilidade considerável de você ter sido concebido ao som de James Taylor.
Respeitado pelos melhores
Carole King, Joni Mitchel, Neil Young, Sting, Paul Simon, Milton Nascimento e Carly Simon, com quem foi casado, são apenas alguns dos parceiros musicais que James Taylor colecionou ao longo da carreira. Todos são fãs declarados do trabalho do cantor. Outro admirador notório é o beatle Paul McCartney. Quando fundaram a gravadora Apple, ele e George Harrison contrataram Taylor depois de se encantar com a beleza das melodias do americano, mestre do formato “voz e violão”. Assim, ele se tornou o primeiro artista não britânico a entrar para a gravadora dos Beatles.
Papa-prêmios
James Taylor vendeu cerca de cem milhões de discos no mundo e recebeu inúmeros prêmios pelos bons serviços prestados à música. Entre suas principais conquistas estão seis Grammys nas categorias pop e country, uma indução ao Hall da Fama do Rock and Roll e, mais recentemente, o respeitado prêmio Kennedy Center Honors, recebido em Washington das mãos do ex-presidente Barack Obama. Também foram lembrados na cerimônia, entre outros, o ator Al Pacino e a banda Eagles.
Amor pelo Brasil
James Taylor ama o Brasil, e isso não é força de expressão. Sua participação no Rock in Rio de 1985 foi tão emblemática que ele fez questão de imortalizar o momento lançando o show em disco e também compondo a balada "Only a Dream in Rio" (apenas um sonho no Rio), em que canta: “Eu estava lá naquele dia e meu coração voltou à vida". Na época, James estava retomando a carreira e a vida após o divórcio da cantora Carly Simon.
Fênix do soft rock
Taylor tem hoje 69 anos. Um pouco velho para subir às paradas, não? Nada disso. Seu álbum mais recente, “Before This World” (2015), chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos, um feito inédito para o músico em quase 50 anos. Onze de seus álbuns haviam estado entre os dez primeiros, mas nenhum conseguira alcançar o primeiro lugar. Com o feito, ele bateu o recorde do Black Sabbath como artista que mais tempo demorou para liderar o “chart”, renovando seu público.
Serviço
James Taylor em São Paulo (com Elton John)
Quando quinta (6), a partir das 20h
Onde Allianz Parque, av. Francisco Matarazzo, 1705, Água Branca, São Paulo
Quanto de R$ 124 a R$ 700
Classificação de 6 a 13 anos, acompanhado por responsável, e a partir de 14 anos, livre
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