China entende convite de Glastonbury a Dalai Lama como ameaça a seu país
O governo da China alertou nesta sexta-feira (26) aos organizadores do Festival de Glastonbury que convidar o líder espiritual tibetano exilado, Dalai Lama, para visitar um dos maiores eventos de música da Europa era equivalente a fornecer uma plataforma para que ele iniciasse atividades anti-China.
O escritório do Dalai Lama informou na quinta-feira (25) que ele vai falar no Festival de Glastonbury durante sua viagem à Grã-Bretanha na próxima semana. Ele não tem encontro marcado com autoridades.
O Dalai Lama também vai para a Grã-Bretanha novamente em setembro, pouco antes de o presidente chinês, Xi Jinping, viajar para o país em outubro. A visita de Estado de Xi à Grã-Bretanha é a primeira de um líder chinês em uma década.
Pequim considera o Dalai Lama como um perigoso separatista que busca a independência do Tibet. Ele nega o uso de violência e diz que só quer autonomia genuína para a nação do Himalaia.
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chines Lu Kang disse que não estava ciente dos detalhes do que o Dalai Lama faria no festival.
A China denuncia qualquer país que receba o Dalai Lama. Em 2012, o premiê britânico, David Cameron, teve que mudar a data de sua viagem para a China após Pequim se ofender com seu encontro com Dalai Lama.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.