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Fãs dormem na fila para ver Queens of the Stone Age e escolhem músicas favoritas para o 2° dia

Thiago Azanha

Do UOL, em São Paulo

30/03/2013 10h25

Os primeiros fãs para o segundo dia do festival Lollapalooza, que acontece até domingo (31) no Jockey Club, em São Paulo, chegaram na sexta-feira, primeiro dia do evento, às 22h e ouviram da rua o final do show do The Killers.

Os amigos Fabio Palmeira, Thaís Chagas, Anderson Silva e Rafael Matos passaram a madrugada em claro para ver de perto os shows das bandas Queens of the Stone Age e The Black Keys.

"Ficamos assistindo o filme passou na Globo e vimos pelo celular. Mas estava muito chato e resolvemos jogar dominó", disse Rafael.

Os fãs têm músicas específicas que pretendem ouvir esta noite. Palmeira quer ouvir "Go With The Flow",  hit do Queens of the Stone Age, pois gosta da animação do clipe que viu na MTV pela primeira vez há alguns anos.

Thaís não pretende sair do festival sem antes cantar as músicas "Sick, Sick, Sick" e "No One Knows", por considerar as melhores da banda liderada por Josh Homme. "Naquela época tinha mais tempo para ficar em casa. Me lembra os tempos da escola com meus amigos", disse.

Já o fã Rafael Matos contou estar querendo aproveitar o "melhor da vida" após passar um bom tempo trabalhando em uma empresa que não o deixava feliz. Para tanto, quer ouvir a música "Feel Good Hit Of The Summer", do Queens. "A letra em si não reflete toda minha vida, mas passa a ideia de aproveitar e curtir a vida".

Outra canção que faz questão de ouvir no festival é "Ulysses", do Franz Ferdinand. "Fala de um símbolo da mitologia grega que se perdeu e não voltou para casa. Mas eu espero voltar para casa depois do festival!", brincou.

Paixão em família
Quem também chegou cedo foram as amigas Barbara Damons, 21, Bianca Vazquez, 22, Daniela Iope, 21 e Gabriel Damons, 19. Na fila desde às 6h30, o setlist do grupo inclui de forma majoritária sucessos do Queens e The Black Keys, principalmente as canções mais antigas, do começo da carreira das bandas.

Barbara Damons apresentou para o irmão Gabriel as bandas e a paixão se espalhou pela família. "Gosto muito da música 'Regular John', mas faz tempo que eles não tocam em um show. Espero que eles toquem esta música no Lolla, pois tem um som da guitarra sensacional", disse Barbara.

"De especial mesmo do Black tem a 'Next Girl', que foi uma das primeiras músicas que ouvi e gostei logo de cara", explicou Gabriel.

Já Bianca aposta suas fichas na música Nova Baby, também do The Black Keys. "É minha música favorita do CD e gosto de ouvi-la diversas vezes".

Música de casal e de amigos
Há quem tenha em uma canção uma visão ainda mais romântica. É o caso de Alisson Guilherme, 21. Ele tatuou no braço o nome de sua banda favorita, o Queens Of Stone Age, e relaciona a música 'In My Head' com sua namorada, Marcela.

"Ela está trabalhando e não poderá vir ao festival. Mas quando tocarem esta música no show vou ligar para ela, com certeza", disse o namorado apaixonado. O casal está junto há 1 ano e meio.

Sobre a tatuagem, Alisson explicou que sua banda favorita influencia diversas outras, e por isto resolveu fazer a homenagem.

A banda Franz Ferdinand também está no roteiro de shows das amigas Loana Paulino, 19, e Carla Saraiva, 19. "Sempre quando vou na casa da Carla ficamos ouvindo e cantando as músicas do Franz. A música 'The Dark Of The Matinée' é uma das favoritas", contou Loana.

Quem também deve atrair um bom público no segundo dia de festival é a banda Two Door Cinema Club. "A música 'Costume Party', do Two Door, mexe comigo. Ela tem uma levada contagiante e é mais elétrica", contou o fã Felipe Lima, 20.

Do lado de fora
A amiga de Felipe, Fernanda Yoda, 16, prefere a canção 'Undercover Martyn'. "Gosto dela pois sempre quando ouço fico mais animada".

Fernanda também tem uma história interessante do primeiro Lollapalooza. Como os ingressos haviam se esgotado em poucos dias, precisou ficar na calçada do lado de fora ouvindo o som do Foo Fighters.

"Minha mãe e meu irmão me trouxeram de carro e ficamos ouvindo o show bem atrás do palco, mas do lado de fora do festival. Foi incrível pensar que estava tão perto deles", contou.