Putin confirma anistia de integrantes do Pussy Riot, mas critica grupo

O presidente russo Vladimir Putin confirmou que as duas integrantes presas do grupo punk Pussy Riot serão soltas, após a aprovação do projeto lei de anistia no país, nesta quarta (8), mas fez questão de repreender Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina durante sua entrevista coletiva de imprensa anual.
"Eu sinto muito não porque elas foram para a prisão, mas porque cometeram aquele ato de provocação, que degrada as mulheres", disse Putin.
As duas cumprem sentença de dois anos por cantar, em janeiro de 2012, uma música na catedral ortodoxa de Moscou que criticava o atual presidente Putin, na época primeiro-ministro.
Falando sobre o projeto de anistia, que envolve 25 mil pessoas que cometeram crimes não violentos, incluindo mães de crianças pequenas, Putin frisou que nem as mulheres receberam qualquer tipo de tratamento especial. "Esta [a anistia] não é uma revisão do veredito do tribunal", disse ele. "É uma decisão global que se aplica a todos eles."
O presidente acrescentou ainda que a decisão, descrita como "humanitária", vem na esteira do 20º aniversário da Constituição pós-soviética da Rússia, aprovada em 1993.
Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina deveriam ser soltas na última quinta-feira (19), quando a anistia entrou em vigor no país. No entanto, segundo autoridades russas, a liberação depende ainda da regularização de documentos, incluindo certidões de nascimento e outras formas de identificação.
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