Atração menor do Monsters, Coal Chamber agrada com som pesado e dançante
Apesar de ser uma das atrações menos conhecidas do primeiro dia do Monsters of Rock, neste sábado (25), a banda californiana de nu metal Coal Chamber agradou o público, que lotou a frente do palco e abriu roda de pogo debaixo de forte sol em São Paulo.
O show começou no horário previsto, às 14h20. Com um visual que lembra grupos de música eletrônica dos anos 1990, como Prodigy, a banda abusou de guitarras pesadas, efeitos de vocal e batidas que chegavam a ser dançantes, remetendo a bandas como White Zombie.
O cantor Dez Fafara, com uma faixa preta pintada sobre os olhos, no estilo "Blade Runner", e gritos guturais, soube empolgar a plateia, o tempo todo incentivando os metaleiros a pogar e fazer barulho.
Outro destaque era a baixista Nadja Peulen, única mulher a tocar no Monsters deste ano. De cabelos longos e vermelhos, vestida de com um macacão preto curto e botas, ela chegava a lembrar uma vampira e arrancou suspiros dos marmanjos. Sempre agitando a cabeleira, pulando e dando chutes no ar, além de ser bonita, ela demonstrou uma presença de palco empolgante.
Alguns metaleiros mais velhos, que estavam mais afastados do palco, no entanto, gritavam que queriam "rock and roll de verdade". Mas o Coal Chamber encerrou a apresentação, após uma hora de show, sob muitos aplausos.
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