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Integrante do Pussy Riot presa anuncia greve de fome

A integrante da banda russa Pussy Riot, Maria Alyokhina, presa por prostestar contra Vladimir Putin - AFP
A integrante da banda russa Pussy Riot, Maria Alyokhina, presa por prostestar contra Vladimir Putin Imagem: AFP

22/05/2013 11h11

A integrante do grupo punk russo Pussy Riot, Maria Alyokhina, que está presa, se declarou nesta quarta-feira (22) em greve de fome em protesto por não poder ir à audiência judicial sobre a concessão da liberdade condicional.

Maria, que está desde outubro em uma penitenciária feminina da cidade de Perm (Urais), anunciou sua decisão ao tribunal Bereznikovski por videoconferência, segundo as agências russas.

A presa havia solicitado ao tribunal permissão para participar da audiência, como foi no mês passado com a outra presa integrante da banda, Nadia Tolokónnikova, que está em uma prisão da república da Mordóvia.

Em seguida, anunciou que se nega a participar da audiência à distância e inclusive proibiu seu advogado de participar da audiência, e por isso o juiz adiou a sessão para amanhã.

A direção da penitenciária de Perm se declarou ontem terminantemente contra da liberdade condicional para Maria, mencionando seu mau comportamento e sua violação do regulamento carcerário.

Entenda o caso
As integrantes da banda, Nadejda Tolokonnikova, Ekaterina Samutsevic e Maria Alyokhina, respondem pelas acusações de "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso" por terem cantado no dia 21 de fevereiro de 2012 uma "oração punk" na catedral do Cristo Salvador de Moscou, pedindo à Virgem Maria que "expulsasse" o presidente Vladimir Putin do poder.