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Paul McCartney pede para governo russo agir com "compaixão e bondade" em relação a Pussy Riot

Paul McCartney se apresenta no último show no Brasil da turnê "Out There" - Jarbas Oliveira/UOL
Paul McCartney se apresenta no último show no Brasil da turnê "Out There" Imagem: Jarbas Oliveira/UOL

Do UOL, em São Paulo

22/05/2013 18h20

Em carta publicada em seu site oficial, o músico Paul McCartney pediu ao governo russo nesta quarta (22), que tivessem "compaixão e bondade" com o trio punk preso por invadir e cantar letras de ódio em uma igreja ortodoxa russa. Atualmente, Nadejda Tolokonnikova e Maria Alyokhina ainda estão presas. 

"Eu tive um longo relacionamento com o povo russo, e, com isso em mente, eu estou fazendo o seguinte pedido em um espírito de amizade para os meus muitos conhecidos russos que, como eu, acreditam no tratamento de pessoas, todas as pessoas, deve ser feito com compaixão e bondade", comenta em um trecho. 

"Minha opinião pessoal é de que manter Maria presa é prejudicial para ela e para a situação como um todo. O que, naturalmente, está sendo vigiado por pessoas de todo o mundo. Levando em consideração a grande e famosa tradição de espírito do povo russo, eu acredito que a concessão do pedido enviaria uma mensagem muito positiva para todas as pessoas que têm seguido este caso." 

Entenda o caso
As integrantes da banda, Nadejda Tolokonnikova, Ekaterina Samutsevic e Maria Alyokhina, respondem pelas acusações de "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso" por terem cantado no dia 21 de fevereiro de 2012 uma "oração punk" na catedral do Cristo Salvador de Moscou, pedindo à Virgem Maria que "expulsasse" o presidente Vladimir Putin do poder.