Robin Thicke e Pharrell pedem novo julgamento para caso de plágio
Os advogados que representam Robin Thicke e Pharrell Williams no caso de plágio da música "Blurred Lines", no qual foram condenados no dia 11, entraram com um pedido solicitando um novo julgamento.
De acordo com os advogados, o veredito do julgamento, em que os músicos foram considerados culpados de plagiar a música "Got to Give Up" (1977), de Marvin Gaye, é "inconsistente". Eles foram condenados a pagar US$ 7,4 milhões.
A família de Marvin Gaye também está se mobilizando, tentando impedir a comercialização de "Blurred Lines". Eles afirma que cada dia que a música é vendida causa "danos irreparáveis" à família.
Processo
A família de Marvin Gaye processou Thicke e Williams por violação de direitos autorais na música "Blurred Lines", que teria sido copiada de "Got to Give Up".
Os músicos, no entanto, negaram terem copiado a música. A canção fez muito sucesso em 2013, sendo considerada como uma das músicas do ano. Durante o julgamento, as linhas do baixo foram ouvidas justapostas, e Williams admitiu semelhanças. "Parece que você está tocando a mesma coisa", disse.
De acordo com reportagem publicada no site da revista "THR", o veredicto foi dado após um julgamento que durou oito dias. O juri foi composto por cinco mulheres e três homens. Os jurados decidiram também que a violação dos direitos autorais não foi intencional. O advogado da família Gaye, Richard Busch, destacou que está tentando uma liminar para parar a venda e a distribuição da música.
O julgamento do caso de plágio, aliás, fez a música de Marvin Gaye voltar a ter destaque comercial. Segundo a Nielsen SoundScan, que auditora a comercialização de música nos Estados Unidos, as vendas de "Got to Give It Up" subiram 85% após o início do julgamento.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.