Ambulantes resgatados no Rock in Rio terão um salário-mínimo por três meses
Os 17 trabalhadores resgatados no Rock in Rio 2015 em situação análoga à escravidão receberam nesta terça (29) suas verbas trabalhistas, segundo o Ministério do Trabalho. Além disso, por serem vítimas de trabalho escravo, os ambulantes terão direito a um salário-mínimo de seguro desemprego por três meses.
O flagra aconteceu no domingo (27), último dia do festival de música, durante uma fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MPT-RJ) em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os ambulantes atuavam para a empresa "Batata no Cone" mediante pagamento de taxa de até R$ 400. Segundo as vítimas, eles recebiam R$ 2 por produto vendido no evento sem remuneração complementar. Além disso, alguns trabalhadores acabaram endividados por não terem vendido todo o estoque disponível.
A empresa teve de ressarcir os gastos dos trabalhadores com passagem, estadia e a taxa cobrada irregularmente. “Eles estavam em um alojamento em condições precárias e ficou caracterizada a servidão por dívida, que é uma das características do trabalho escravo”, afimou a procuradora do trabalho Isabella Gameiro. Os pagamentos foram efetuados no MTE.
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