Banda Pussy Riot teve o que mereceu, diz presidente russo Vladimir Putin
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EFE/Maxim Shipenkov
Yekaterina Samutsevich (esq.), Maria Alyokhina (centro) e Nadezhda Tolokonnikova (dir.). do Pussy Riot durante audiência em tribunal de Moscou (10/10/12). Yekaterina Samutsevich foi liberada da prisão
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, rejeitou veementemente nesta quinta-feira (25) as críticas ocidentais à prisão de três integrantes da banda punk feminina Pussy Riot, alegando que elas mereceram a punição por terem ameaçado os fundamentos morais da Rússia.
Em jantar de duas horas com "russólogos" estrangeiros, Putin se preocupou em explicar cuidadosamente como o seu país está tentando melhorar o ambiente para negócios e diversificar sua economia, com especial ênfase nos setores tecnológicos, a fim de reduzir a dependência de gás e petróleo.
Nesta quinta, ativistas de direitos humanos da Rússia denunciaram que as detentas da penitenciária n°14 da República da Mordóvia, onde uma das integrantes do grupo Pussy Riot está presa, são submetidas a maus tratos.