Integrante do Pussy Riot hospitalizada não pode receber visita
A administração penitenciária russa proibiu nesta segunda-feira (30) qualquer visita a Nadejda Tolokonikova, integrante do grupo de rock Pussy Riot que foi transferida no domingo da prisão para o hospital após uma greve de fome.
Tolokonnikova se declarou na segunda-feira passada em greve de fome em protesto contra as ameaças que diz estar recebendo na prisão depois de denunciar suas condições de encarceramento.
Piotr Verzilov, o marido da cantora, afirmou que foi impedido de visitá-la no hospital. "O coronel Oleg Klishkov, diretor do estabelecimento médico 21, disse oficialmente que negava o direito à visita a Nadia", declarou à AFP.
"Eles disseram que seu estado de saúde é tão grave que ela não consegue falar", acrescentou.
O médico do hospital indicou que Tolokonnikova, de 23 anos, estava sob observação e recebia medicação intravenosa.
Nadejda Tolokonnikova cumpre uma pena de dois anos por ter participado em 2012 de uma oração punk contra o presidente russo Vladimir Putin, cantada na catedral de Moscou.
Ela e as outras integrantes do grupo, Maria Alejina e Ekaterina Samutsevich, na oração punk pediam, em plena Catedral de Cristo Salvador de Moscou, que a Virgem "expulsasse Putin do poder".
As três foram condenadas a dois anos por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso".
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