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No Lollapalooza, Planet Hemp faz show energético e dedica a Chorão

Estéfani Medeiros

Do UOL, em São Paulo

31/03/2013 20h40

Após uma ausência de mais de dez anos dos palcos paulistanos, o Planet Hemp fez o melhor --e mais cheio-- show do Palco Butantã no Lollapalooza Brasil 2103.

Único headliner brasileiro nos palcos principais do evento, o grupo comandado por Marcelo D2 e BNegão iniciou a apresentação com um vídeo sobre a legalização da maconha, protagonizado por Jaime Gil da Costa, mais conhecido como Away, ex-integrante do grupo de humor Hermes e Renato.

O grupo provocou reações intensas no público ---formado por muitos estrangeiros e pessoas de várias idades-- logo no início do show, com o sucesso "Legalize Já". Durante toda a apresentação se formaram grandes rodas de "bate-cabeça", com o público dançando o tempo todo.

O tema da maconha, cujo presença podia ser sentida do meio do público, voltou a ser ressaltado durante "Queimando Tudo", com um vídeo da dupla de humoristas norte-americanos Cheech e Chong, que fizeram sucesso nos anos 1970 e 80 com filmes sobre o assunto. Em "Quem Tem Seda?", o público acompanhou acendendo isqueiros e D2 fez uma espécie de oração.

Em um ato comum em diversas apresentações nacionais do Lollapalooza, o rapper BNegão protestou contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, dizendo "Antes de tudo, fora Feliciano!", já na parte final do show.

Também não faltou uma homenagem a Chico Science e Chorão, lembrados antes da faixa "Samba Makossa", do Nação Zumbi, gravada pelo Charlie Brown Jr., com participação de Marcelo D2, no disco "Acústico MTV". Chorão também foi lembrado na entrevista que D2 deu ao canal Multishow depois do show, quando dedicou a apresentação ao músico, morto no início de março.

O Planet Hemp encerrou sua apresentação dez minutos antes do previsto com outro grande sucesso, "Mantenha o Respeito", e D2 pedindo para que a banda se reunisse para uma foto com o público ao fundo.

9 Comentários

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Gibran Felipe Cobra Teske

parem com esse preconceito e leiam bem atentamente as letras do Planet Hemp apesar de assumir que usam maconha eles não fazem apologia a ela. As letras fazem críticas aos maus policiais (Porcos Fardados), ao tráfico (O Bicho tá pegando), e aos políticos corru´ptos (A Culpa é de quem?)

Rosy Siqueira

Vocês que estão defendendo o Feliciano se parecem muito com ele. Preconceituosos, arrogantes e se acham melhores que os outros. Não sou ateia, sou católica, e não é pelo fato do Feliciano ser pastor que eu o quero fora, mas pela prepotência dele. E quanto às drogas... bem, ninguém aqui já passou por isso pra querer argumentar.