Hit de 2012 salva novatos do Palma Violets no Planeta Terra
Antes mesmo de lançar o primeiro disco, o Palma Violets já era saudado como a novidade da vez no rock inglês por conta de uma única música: "Best Friends", eleita a melhor canção de 2012 pela revista "New Musical Express". O álbum cheio, intitulado "180", saiu em fevereiro deste ano e veio ser mostrado neste sábado (9) ao público brasileiro no festival Planeta Terra, no Campo de Marte, em São Paulo. E o resultado foi bem diferente.
Com menos de dois anos de vida, o Palma Violets poderia ser a boa surpresa da programação do evento --prova das boas mãos de Steve Mackey, baixista do Pulp, na produção do disco. Mas, ao vivo, a banda parece ainda trabalhar os moldes do que poderá se tornar com mais experiência de palco, percorrendo um caminho semelhante ao que fez o Arctic Monkeys, montando uma forte base de fãs na internet antes mesmo de estrear em disco.
Ao vivo, o quarteto formado por Alexander "Chilli" Jesson (vocais e baixo), Samuel Fryer (vocais e guitarra), Jeffrey Mayhew (teclado) e William Doyle (bateria) conta com a espontaneidade para soarem mais intensos, mas as músicas não conseguem acompanhar a energia do grupo. O melhor resultado é "Best Friend", lançada na internet no ano passado --e que, nesses tempos de novidades instantâneas, já se torna conceitualmente ultrapassada.
Pela primeira vez no Brasil, a banda foi recepcionada por um pequeno grupo de fãs, que sabia cantar quase todas as músicas do único álbum. Os mesmos que foram surpreendidos por um bis inesperado com "Brand New Song" (faixa escondida de "180"), executada apenas em guitarra e bateria, enquanto os performáticos baixista e tecladista tomavam o palco em danças desengonçadas.
O Palma Violets procura revisitar a história da música inglesa com ecos de The Clash, Sex Pistols e pós-punk de guitarras altas e bateria ligeira. Mas cópia por cópia, influência por influência, prefira o Vaccines.
Sol e rock and roll
O Planeta Terra Festival 2013 começou às 13h45 com o peso do quinteto paulista Hatchets, que abriu os trabalhos no palco principal. Mais tarde, a banda The Muddy Brothers, que venceu o concurso do festival, se apresentou no palco secundário para um público pequeno, que aproveitou um escorregador, localizado entre os dois palcos, e a roda gigante para se divertir – uma maneira de lembrar o Playcenter, que sediou o festival nas edições anteriores.
Com sol forte, o público sofreu com a ausência de sombra no Campo de Marte e improvisou com sombrinhas e panos na cabeça. A produção espalhou pedrinhas em parte do chão da pista, o que dificultou o trajeto do público perto do camarote. Até às 17h, o Campo de Marte já se encontrava com pouco menos da metade de sua capacidade de 30 mil pessoas. Pontualmente às 13h45, os paulistanos da banda Hatchets iniciaram o primeiro show do dia, que já teve Clarice Falcão, B Negão e receberá ainda Lana Del Rey, Beck e Blur.
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