Anitta tem recurso negado e corre risco de ter passaporte e bens bloqueados
Anitta teve um recurso negado em processo que sua ex-empresária Kamilla Fialho move contra ela e corre o risco de ter seus bens e passaporte bloqueados. A cantora havia recorrido da decisão que exigia que ela depositasse a multa de rescisão de contrato e esse recurso não foi aceito pela Justiça há dez dias.
O imbróglio começou em agosto de 2014, quando Anitta rompeu contrato com a empresa de Kamilla, a K2L. Na época, a cantora alegou quebra de uma cláusula contratual. Kamilla foi acusada de desviar R$ 2,5 milhões.
A ex-empresária processou a estrela e, em agosto do ano passado, Anitta foi intimada a depositar R$ 2,8 milhões, como multa de rescisão contratual e é por causa deste valor que Kamilla pediu o bloqueio dos bens e também o recolhimento do passaporte da ex-agenciada.
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"O processo está em conclusão com a juíza Flávia Viveiros de Castro e a decisão de bloqueio dos bens e passaporte pode ser proferida a qualquer momento", informou o advogado Leonardo Gomes da Silva, que representa Kamilla, ao UOL, nesta sexta-feira (27).
Em nota, os advogados da cantora afirmaram ao UOL que ainda há possibilidade de recorrer da decisão.
"O pedido feito pelos advogados da K2L ainda não foi julgado. De qualquer forma, ele é descabido, uma vez que ainda cabe apelação ao recurso negado e é nisso que estamos trabalhando no momento. A hipótese de Anitta estar desrespeitando qualquer medida judicial está fora de cogitação. Ela sempre colaborou com o processo e assim seguirá."
Kamilla era uma das mentoras de Anitta, que se firmou como o principal nome do cenário musical brasileiro da atualidade. Ela teria sido uma das responsáveis pela transformação da MC em diva pop e orientou a sua ex-protegida a fazer plásticas —implante de silicone e rinoplastia—, além de aulas de teatro, canto e dança.
Quando romperam, em agosto de 2014, Kamilla disse ter sido surpreendida, pois se considerava amiga da cantora. Em setembro daquele ano, a Justiça deferiu pedido de Anitta, proibindo a empresa K2L de representá-la.
A acusação da cantora era que "planilhas de prestação de contas irregulares" mostravam desvio de R$ 2,5 milhões de suas contas.
"O que tenho é tristeza e perplexidade de não entender o que aconteceu. Não estou entendendo nada, mas uma hora as coisas vão se esclarecer", disse Kamilla à época. Ela sempre negou as acusações.
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