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Gravadora: Som Livre
Preço médio: R$ 10
14/12/2007

ORQUESTRA TABAJARA

"Orquestra Tabajara"

"Orquestra Tabajara", da Som Livre, compila 14 standards brasileiros da veterana big band formada nos anos 1930 em João Pessoa, e que teve seu auge nas décadas seguintes no Rio de Janeiro, sob a liderança do maestro e clarinetista Severino Araújo.

A qualidade da interpretação da orquestra é visível, ao lado do conservadorismo dos arranjos. O repertório começa previsível, no samba-exaltação ("Aquarela do Brasil", de Ary Barroso) e no samba clássico ("As Rosas Não Falam", de Cartola), avança pela bossa nova ("Garota de Ipanema" e "Eu Sei que Vou Te Amar", de Tom e Vinicius) e estaciona nos anos 70 e 80, com Caetano Veloso ("Meu Bem, Meu Mal"), Gonzaguinha ("Começaria Tudo Outra Vez") e João Bosco ("Dois Pra Lá, Dois Pra Cá").

A falta de informação do CD atrapalha a audição: ficamos sem saber quando foram feitas as gravações ou quem são os solistas e mesmo os demais integrantes da orquestra. O álbum tem valor apenas para quem quer travar contato com o som de uma orquestra que já fez história na música brasileira e guardar registros clássicos de "Aquarela" e de "Carinhoso" (Pixinguinha). Por outro lado, parece desnecessário ainda ouvir, por exemplo, a desajeitada versão da Tabajara para "Travessia" (Milton Nascimento e Fernando Brant), que havis sido mais bem tratada antes pelo ouvido habilidoso de um Eumir Deodato. (ROGER MODKOVSKI)

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