Rock in Rio, 40°C, abre com metal em português e coro contra a Dilma
O metal brasileiro --e em português-- esteve bem representado nesta quinta-feira (24), na abertura do segundo fim de semana do Rock in Rio 2015. A banda de deathcore John Wayne subiu ao Palco Sunset com sol a pino e o som no último volume. Com temperatura a 40°C, e sensação térmica de 44°C, uma horda de roqueiros vestidos de preto lotou o palco e fez como a banda paulista pediu: abriu várias rodas de pogo, o famoso bate-cabeça.
Talvez inspirado pelas letras da banda, que versam sobre o cotidiano dos brasileiros, e aborda fome e miséria, o público ecoou a primeira manifestação política do festival, com o coro "ei, Dilma, vá tomar no c*", já no final do show.
John Wayne recebeu a potência de outra banda brasileira em ascensão, Project46. "Estamos muito bem representados. São vocês que fazem esse rolê acontecer", disse o vocalista Caio MacBeserra.
O público aprovou, mesmo suando. "Conhecia pouco dessas bandas e gostei muito. Acho que ficamos muitos anos renegando a nossa língua, mas dá para fazer um som reponsa falando como a gente fala", disse Josué Medeiros, 18.
Se o inglês não é mais essencial para o metal, o mesmo não pode ser dito das camisetas pretas. "Carioca aguenta esse calor", disse Barbara Vidal, 16, que assistia à apresentação. "Tem sempre que estar de preto. É só hidratar bem e tomar muita água", indicou.
3 Comentários
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Esse (a) Hannale, comentário totalmente desnecessário, o que há de errado se uma pessoa guarda seu dinheiro para comprar um ingresso caro sim, mas para ver sua banda preferida não tem preço................Temos o direito de protestar os sim, agora vai querer que todos sejamos miseráveis para poder protestar...... no mínimo deve ser fã de outro tipo de música que fica mostrando o traseiro de fora.....
Realmente quem estava no Rock in Rio, pagando quase 300 reais ou mais, pelo ingresso, com um refrigerante custando quase 10 reais e se aventurando a pagar quase 20 reais por um sanduíche, está coberto de razão em vaiar a Dilma. Ela é responsável pela "crise" que esta moçada linda, elegante e sincera está atravessando. Deixemos de hipocrisia, moçada.